quarta-feira, 12 de maio de 2010

Um problema matemático com implicações político-conjunturais.

Cadê o Real?


Eu, Tu e Ele fomos comer no restaurante e, no final, a conta deu R$30,00.

Dividimos a conta e cada um deu R$10,00:

* Eu: R$10,00.
* Tu: R$10,00.
* Ele: R$10,00.

O garçom levou o dinheiro até o caixa e o dono do restaurante disse o seguinte: - Esses três são clientes antigos do restaurante, então vou devolver R$5,00 para eles! E entregou ao garçom cinco notas de R$1,00.

O garçom, muito esperto, pegou R$ 2,00 para ele e deu R$1,00 para cada um de nós.

No final ficou assim:

* Eu: R$10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = eu gastei R$9,00.
* Tu: R$10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = tu gastaste R$9,00.
* Ele: R$10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = ele gastou R$9,00.

Logo, se cada um de nós gastou R$9,00, nós três gastamos juntos R$27,00. E se o garçom pegou R$2,00 para ele, temos:

* Nós: R$27,00
* Garçom: R$2,00
* TOTAL: R$29,00

PERGUNTA-SE: Onde foi parar o raio do outro R$1,00???

Há muitas hipóteses para o sumiço do um Real:

1. Quando o garçom foi chamado para a mesa, antes de pedir a conta, o mercado contava com a Roseana Sarney como candidata à presidência. Ao pedirem a conta e no final da contagem geral, a Polícia Federal descobriu o tal do um Real no cofre da empresa de seu marido e esta, desconsolada, retirou sua candidatura;
2. Entre a entrega do troco e a contagem final dos gastos, estava vencendo um contrato do Brasil com investidores externos. Tal vencimento impulsionou o dólar para uma alta, desvalorizando o real e assim, este sem nenhuma forca, evaporou-se no caminho. Afinal, não serviria mais para nada! O garçom colocou a culpa na ascensão do Lula nas pesquisas do IBOPE;
3. O valor da esperteza do garçom (sua retirada) era atrelada ao dólar. Assim, no momento de sua retirada o valor era somente de R$ 2,00, porém ao entregar o restante a mesa o dólar disparou e os mesmos R$ 2,00 valiam agora R$ 3,00;
4. Na verdade, os três amigos não estavam comendo, mas sim bebendo, e como todo bêbado, achavam que estavam sóbrios o suficiente para contar;
5. O garçom entregou uma nota de dois e uma de um Real, porém, como eles moram no interior (em Santo António do Rio sem Peixe), não sabiam que uma nota de dois vale realmente dois Reais e não um;
6. Se desconsiderarmos o mercado externo e fizermos uma análise endógena ao restaurante, considerando ceteris paribus as demais variáveis, observamos que a curva IS-LM sofreu um efeito deslocamento, devido à política monetária adotada;
7. Olha o Real ali no chão, criatura!
8. O um Real foi gasto no pedágio entre o balcão e a mesa;
9. Se a questão toda é essa eu dou o um Real e todo mundo fica feliz, arre!
10. ISTO É INCRíVEL!!!!

Tá lançado o desafio! Quem achar o tal do um Real pode ficar com ele!

(colaboração de Priscila Loyola)

4 comentários:

  1. essa tah fácil!!! o real não sumiu, ao pagar a conta foi gasto 27,00reais( incluindo o troco q o garçon ficou) os tres restante foi devolvido de troco... os 27,00reais não são somados ao troco do garçon e sim ao troco q os clientes receberam

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  2. Seja bem-vindo a blogosfera!! O seu blog começou bem. Parabéns!

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  3. Na verdade 25,00+3,00 (que foi o que o garçon devolvevel aos clientes) total=28 reais
    logo:
    30-5+3/3= 9,33333333333333>>>>> 0,3333333 de cada um dá 0,99999999999999 tá aí o cacete do real!!!

    então cada um pagou 9,333333 e não 9,00
    vc não me engana!

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  4. tiago vc complicou tuuuuudooo... kkkk cada um pagou 9,00reais sim, sendo 25,00 reais foi para o restaurante e 2,00 reais para o garçon somando os 27,00 reais. Os 3,00reais q faltam para os trinta do inicio da questão eles receberam de troco...kkkk

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